A hipertensão, definida como pressão sistólica maior ou igual a 140 mmhg e diastólica maior ou igual a 90 mmhg, é uma condição mórbida presente em grande parte da população, relacionada à cerca de 40% dos óbitos no país. No Brasil estima-se que entre vinte a trinta milhões de pessoas sejam hipertensas entre crianças e adultos (FARINATTI, 2002).
Além da nem sempre indispensável intervenção medicamentosa, a mudança nos hábitos de vida é notoriamente uma prática favorável no sentido de se melhorar a qualidade de vida de indivíduos hipertensos. Esta mudança passa entre outras coisas por uma melhora nos hábitos alimentares e na prática regular de atividades físicas.
O AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (2000) coloca que a prescrição de atividades físicas deve primar por aquelas que visem à melhora da condição aeróbia e de força muscular. Indivíduos hipertensos, porém, necessitam de uma análise que leve em consideração as especificidades de sua patologia, no que diz respeito ao sucesso do procedimento e da segurança oferecida a este organismo. Continue reading