Somente há poucos anos, nossa sociedade se preocupou com a faixa etária que mais cresce percentualmente: a terceira idade. O processo de envelhecimento e a gradativa diminuição da aptidão física possuem vários aspectos, tanto endógenos (características genéticas) como exógenos (estilo de vida) afetando negativamente a qualidade de vida do idoso (FIATARONE, 1996; DI PIETRO,1996).
A perda da massa muscular (sarcopenia) e a redução da densidade mineral óssea (osteoporose) estão entre os principais problemas apresentados por esta população. Existem diversos estudos comprovando que treinamentos de força podem amenizar estas perdas e até inverte-las, amenizando a fragilidade física (FIATARONE, 1996; FIATARONE, 1994; FRONTERA, 1988, WOOD, 2001; FATOUROS, 2002; BROCHU, 2002 e VUORI, 2001).
Além das atividades físicas há também um possível papel da suplementação alimentar. A suplementação da creatina se mostrou eficiente para potencializar o aumento de força e massa muscular em adultos de ambos os sexos, em diversas ocasiões (VANDENBERGHE, 1997; RAWSON, 1999; RAWSON E CLARKSON, 2000, CHRUSCH, 2001 e GOTSHALK, 2002). Chegamos então ao questionamento: será que a creatina teria um papel importante como suplementação para potencializar os ganhos obtidos no treinamento de força em idosos?
RAWSON et al.(1999) utilizaram em seu estudo 20 homens com idade entre 60 e 82 anos. Continue reading →